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A dor de crescimento e ensina como lidar com este incômodo

  • Foto do escritor: Editora Sucesso
    Editora Sucesso
  • 26 de ago. de 2021
  • 2 min de leitura

Queixas de dores em membros são comuns em crianças a partir dos três anos de idade; segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, condição afeta cerca de 10% a 20% dos pequenos


Durante o dia, a criança corre, pula e joga bola sem nenhuma dificuldade – e inclusive reclama quando é hora de parar a brincadeira. De noite, porém, surge uma dor intensa e inexplicável, a ponto de levar a criança ao choro e na manhã seguinte a criança está totalmente assintomática e não apresenta nenhuma limitação física. “Relatos como este podem sugerir Dor de Crescimento, que além do aparecimento noturno, normalmente é bilateral e sua localização preferencialmente nas coxas, canelas, panturrilhas ou atrás dos joelhos”, afirma a Dra. Felícia Szeles, pediatra.





Trata-se de uma condição benigna, de evolução crônica e de curso autolimitado, acometendo de 10% a 20% das crianças. O início das crises geralmente ocorre entre 3-6 anos, podendo afetar meninos e meninas igualmente e é possível detectar história familiar positiva. Embora não tenha relação com nenhuma fase do crescimento físico, o termo “dor do crescimento” foi consagrado pelo seu uso frequente e, apesar de muito comum e ser benigna, é um diagnóstico de exclusão e sempre deve ser diferenciada de outras causas de dor presentes em doenças mais sérias.


Segundo a especialista, não há explicação totalmente comprovada sobre as causas dessa dor. “Algumas teorias falam sobre a hipermobilidade articular e fadiga muscular que ocorrem em dias de muita atividade física realizada pelas crianças, que provocariam a dor noturna”, explica. Ela lembra que, quando a dor não é sempre no mesmo local e não vem acompanhada de febre, emagrecimento, manchas nas pernas, inchaços ou limitação do caminhar, os pais podem ficar tranquilos. “Mas uma consulta com o pediatra é fundamental para afastar outras suspeitas”, alerta Dra. Felícia.


A médica reforça que sempre deve-se descartar problemas de caráter emocional. "A criança triste sente dor de fato. Motivos são vários como a entrada ou mudança de escola ou até mesmo a chegada de um irmãozinho”, esclarece ela.


Por isso, para amenizar as dores, a pediatra recomenda um tratamento de acolhimento por parte dos pais. “É interessante dar atenção às reclamações e ficar ao lado da criança. Para aliviar o incômodo, os pais podem fazer uma massagem na região. Se for muito forte, os pais podem dar um analgésico simples ou usar uma bolsa de água quente no local”, diz a médica. Outra dica é fazer alongamentos regularmente, o que pode ajudar na prevenção.


A Dra. ainda ressalta que as dores não causam nenhum tipo de deformidade nem restrição de movimentos. “Do mesmo jeito que ela vem, ela vai, mas o mais importante é sempre consultar o pediatra para que ele descarte condições mais graves”, finaliza a especialista.

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