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Está na hora de colocar o meu bebê na escola? Eis a questão!

  • Foto do escritor: Editora Sucesso
    Editora Sucesso
  • 11 de set. de 2019
  • 2 min de leitura

Quanto mais cedo a criança ingressa na escola, mais estímulos e conexões o cérebro faz com a vida


Ao receber alunos novos, percebemos que alguns pais se apresentam totalmente inseguros ao decidir se colocam as crianças pequenas na escola. Esse questionamento é plenamente compreensível. Há pouco tempo, a vida escolar tinha início aos 6 ou 7 anos, com a entrada no Ensino Fundamental. Porém, desde 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional considera a Educação Infantil como a primeira etapa da educação básica.



Maria Cristina Starcke, coordenadora de Educação Infantil do Colégio Marista Pio XII, em Ponta Grossa, diz que é preciso ressaltar que quanto mais cedo a criança ingressa na escola, mais estímulos e conexões o cérebro faz com a vida. Hoje, a responsabilidade do professor vai além de promover o desenvolvimento cognitivo. “É também voltada para uma educação holística, analisando os aspectos sociais, emocionais e culturais, isto é, um currículo com aprendizagem participativa, conectado às especificidades, aos saberes e as experiências dos bebês e das crianças pequenas”.

A escola, por sua vez, deve mostrar às famílias como acontece o percurso pedagógico, quais atividades promove e falar sobre todas as possibilidades para o aprender, estabelecendo um elo de segurança e confiança com os pais. “A escola é de extrema importância na faixa etária de 0 a 5 anos. Na sociedade contemporânea, houve um grande progresso sobre a concepção de infância. O cuidar e o educar se apresentam como aliados, contextualizados pelo brincar, que agora tem intenção pedagógica. A criança passa a ser vista como sujeito de direitos, como protagonista, capaz de ter autonomia e resolver situações problema dentro do processo ensino aprendizagem”.

Um dos meios metodológicos mais utilizados com a primeira infância é a brincadeira. Basta um espaço qualquer para que as crianças criem diferentes formas para brincar. Nesta fase, elas são singulares, possuem identidade própria, são cheias de expressões e exploram o mundo por meio de diferentes linguagens. “A sua curiosidade encanta, promove movimentos, sorrisos e ampliação do vocabulário, os quais paralelamente remetem ao aprender. Para o autor William Corsaro, as crianças são seres ativos que se inserem no mundo social por meio da família e da escola”.

A aprendizagem é o resultado de um processo de aquisição de conhecimentos, habilidades, valores e atitudes. Esse conjunto de capacidades é possibilitado por meio do ensino ou da experiência. O psicólogo Lev Vygotsky considera a escola um espaço privilegiado do saber sistematizado, pois ela possibilita que o indivíduo tenha acesso ao conhecimento científico construído e acumulado pela humanidade.

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