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Infância feliz também precisa de inclusão em sala de aula

  • Foto do escritor: Editora Sucesso
    Editora Sucesso
  • 3 de jan.
  • 3 min de leitura


No cenário escolar, um dos temas mais importantes e que deve ser tratado é a inclusão em sala de aula, já que todo estudante é capaz de aprender, independentemente da condição imposta por uma deficiência ou transtorno.

Segundo Mara Duarte, neuropedagoga, psicopedagoga, psicomotricista, além de diretora da Rhema Neuroeducação, que atua com o objetivo de oferecer conhecimento para profissionais da educação e pessoas envolvidas no processo do neurodesenvolvimento e da neuroeducação infantil, tanto nas áreas cognitivas e comportamentais, quanto nas afetivas e sociais, os profissionais da educação podem fazer toda a diferença na infância de seus alunos se estiverem preparados para estimularem a inclusão. “Cada aluno é único e a forma como é estimulado a aprender trará resultados que impactarão toda a sua vida, por isso acreditamos tanto no poder da capacitação para quem lida com crianças e adolescentes”, afirma.

De acordo com a neuropedagoga, a inclusão na sala de aula é um desafio enriquecedor, repleto de aprendizados tanto para os educadores quanto para os alunos. “A educação especial abrange diversas áreas de deficiência, como visual, auditiva, intelectual, física neuromotora, altas habilidades/superdotação e Transtorno do Espectro Autista (TEA); e é crucial entender que crianças com transtorno de aprendizagem também apresentam necessidades educacionais especiais, demandando adaptações metodológicas”, explica Mara Duarte.

Confira algumas estratégias e recursos a serem usados para incluir todos os alunos no âmbito educacional:

Para estudantes com deficiência visual:

• Alertar o aluno sempre que ocorram mudanças na disposição da sala de aula.

• Utilizar giz com cor que contraste com a cor da lousa.

• Evitar os reflexos da luz no quadro e na superfície de trabalho.

• Ler em voz alta enquanto escreve no quadro.

• Proporcionar informações verbais que permitam ao aluno aperceber-se dos acontecimentos que ocorrem na sala de aula.

• Utilização de filmes com audiodescrição.

• Materiais concretos em relevo e maquetes.

Para estudantes com deficiência auditiva:

• Presença do Tradutor e Intérprete de Libras, para realizar a interpretação e tradução das 2 línguas, de maneira consecutiva ou simultânea, nas aulas e atividades didático-pedagógicas, viabilizando o acesso aos conteúdos.

• Planejar atividades com uso de recursos visuais.

• Ao utilizar o quadro ou outros materiais de apoio audiovisual, primeiramente exponha os materiais e só depois explique ou vice-versa (ex: escreva o exercício no quadro ou no caderno e explique depois, e não simultaneamente).

• Apresentar sempre instruções curtas e claras.

• Promover a interpretação de textos por meio de material diversificados (desenho, pintura, murais, etc.) ou de material cênico (dramatização e mímica).

• Assegurar que o estudante saiba o que está acontecendo o tempo todo.

• Fornecer uma cópia dos textos com antecedência, assim como uma lista da terminologia técnica utilizada na disciplina.

Para estudantes com deficiência física neuromotora:

• Utilizar materiais pedagógicos conforme os códigos de comunicação do estudante.

• Utilizar alta tecnologia, como computadores, tablets, software de comunicação alternativa, vocalizadores, sensores e acionadores.

• Flexibilizar o tempo de realização das tarefas.

• Trabalhar em sala de aula com materiais diversificados.

• Reorganizar o espaço físico, alterando a posição das carteiras para facilitar a interação.

• Estar em contato com o professor da sala de recursos multifuncionais.

Para estudantes com altas habilidades/superdotação:

• Proporcionar enriquecimento curricular em disciplinas nas quais apresentam maior habilidade.

• Aprofundar o conteúdo, indo além do previsto para a turma.

• Proporcionar atividades de aprofundamento e ampliação dos conteúdos.

Para estudantes com TDAH:

• Organizar uma pauta para criar previsibilidade.

• Valorizar a rotina para proporcionar adaptação gradual.

• Informar previamente sobre mudanças.

• Adotar estratégias para lidar com desatenção, agitação e dificuldades sociais.

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