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Nova geração de pais está mais interessada no desenvolvimento dos filhos

  • Foto do escritor: Editora Sucesso
    Editora Sucesso
  • 15 de abr. de 2019
  • 2 min de leitura

A quantidade de pais interessados em melhorar seu relacionamento com os filhos é crescente e já se aproxima ao número de mães.

Como estabelecer limites sem ser extremamente autoritário ou permissivo é uma das maiores dúvidas dos pais que procuram pelo setting terapêutico da psicóloga Miriam Rodrigues, idealizadora do programa Educação Emocional Positiva, que promove o desenvolvimento de competências socioemocionais e habilidades para o bem-estar entre famílias, filhos/educandos e educadores, entre outros públicos aos quais se destina.

"Há 17 anos eu atuo como terapeuta clínica e sempre foi predominante a presença de mães no setting terapêutico e oficinas para famílias, interessadas em melhorar seu relacionamento com os filhos. As mães ainda são maioria, mas, nos últimos 5 anos, tenho observado um aumento significativo do número de pais que surgem, com ou sem suas companheiras, interessados em participar mais ativamente da vida das crianças", revela.

De acordo com a psicóloga, o fato de os homens assumirem seu lugar na educação dos filhos é fundamental para o desenvolvimento saudável da identidade dos pequenos. A maioria deles chega ao consultório procurando ferramentas que ensinem seus filhos a lidar com as constantes mudanças do mundo de maneira saudável e equilibrada. "Em geral, as principais questões que eles trazem dizem respeito às dúvidas pessoais sobre se é certo ou não bater ou deixar de castigo, por exemplo. Eles também têm muitas dúvidas sobre como lidar com conflitos e como limitar o uso da internet."

A preocupação sempre em torno da educação faz com que a psicóloga quase sempre tenha de reforçar a importância do brincar. Segundo ela, pais e mães, preocupados com o futuro, enchem seus filhos de atividades sem deixá-los com tempo livre. "Quase sempre preciso explicar que nenhuma criança desenvolverá todo o seu potencial se a brincadeira não fizer parte da sua vida. Por intermédio da brincadeira, a criança explora e reflete sobre a realidade e a cultura na qual está inserida, experimenta diferentes papéis sociais e simula situações e conflitos da sua vida familiar e social, o que lhe lhe permite expressar as emoções. Aprender a lidar com esse sentimento é essencial para o seu equilíbrio emocional e para o desenvolvimento da personalidade."

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