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Respirar pela boca traz danos à saúde das crianças

  • Foto do escritor: Editora Sucesso
    Editora Sucesso
  • 16 de abr. de 2021
  • 2 min de leitura

Atualizado: 22 de abr. de 2021

Respirar é uma função vital do corpo humano.


Por meio da respiração o oxigênio é transmitido para as células, produzindo a energia necessária para o corpo se movimentar. Por isso, respirar inadequadamente traz inúmeros danos à saúde que, a longo prazo, podem ser irreversíveis. “Ao abrir a boca para respirar, ocorrem adaptações nas estruturas e um desequilíbrio nas funções e no desenvolvimento craniofacial que comprometem as funções importantes como, por exemplo, a mastigação e deglutição”, explica Stella T. Faria Dumke, odontopediatra, ortodontista e ortopedista funcional dos maxilares.



Crianças são as mais afetadas pela síndrome do respirador bucal


A criança que respira pela boca possui algumas características inconfundíveis. “Lábios entreabertos, língua no assoalho da boca, narinas estreitas, palato oval ou inclinado, lábios e bochechas hipotônicas, lábio superior retraído, ombros caídos, crescimento craniofacial desarmônico com predomínio vertical, face alongada e dificuldades de atenção e concentração são comuns em crianças que não respiram pelo nariz”, elucida Stella.


Os distúrbios respiratórios estão muito presentes nos primeiros anos de vida e podem impactar de maneira significativa nos anos iniciais de formação escolar. “Como o sono também é prejudicado pela ausência da respiração nasal, a criança geralmente dorme com a boca aberta, baba, ronca, tem pesadelos e acaba não conseguindo ter um sono restaurador. O resultado é a sonolência diurna e déficit no processo de aprendizagem, pois a concentração e atenção ficam comprometidas pelo cansaço”, pondera a odontopediatra.


Diagnóstico e tratamento precoce são fundamentais


Quanto antes o diagnóstico e o tratamento da síndrome do respirador bucal acontecer, maior é a chance de a criança ter um desenvolvimento orofacial adequado e garantir sua qualidade de vida ao longo da vida. “O tratamento antes dos seis anos, realizado por uma equipe multidisciplinar, devolve a respiração nasal à criança e pode colaborar para que o desenvolvimento aconteça de forma equilibrada”, finaliza Stella.

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